Eis-me em mim absorto
Sem o conhecer
Bóio no mar morto
Do meu próprio ser.
Sinto-me pesar
No meu sentirme água...
Eis-me balancear
Minha vida-mágoa.
Barco sem ter velas...
De quilha virada...
O céu com estrelas
É frio como espada.
E eu sou vento e céu...
Sou o barco e o mar...
Só que não sou eu...
Quero-o ignorar
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Eis-me em mim absorto
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