Todos sofremos.
O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta.
O mesmo sal nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É sermos iguais que nos esquemos
Que foi do mesmo sangue,
Que foi do mesmo ventro que surgimos.
VINTE ANOS DE POESIA, A LITURGIA DO SANGUE, CIRCULO DE LEITORES, 1984, P.12
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Da condição humana
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