quinta-feira, 26 de julho de 2007

Náusea. Vontade de nada

Náusea. Vontade de nada.
Existir por não morrer.
Como as casas têm fachada,
Tenho este modo de ser.

Náusea. Vontade de nada.
Sento-me à beira da estrada.
Cansado já do caminho
Passo pra o lugar vizinho.

Mais náusea. Nada me pesa.
Senão a vontade presa
Do que deixei de pensar
Como quem fica a olhar...

Sem comentários:

Related Posts with Thumbnails