Se a morte, d'olhar grave e pensativo,
Dissesse à mãe piedosa de Jesus:
«Teu filho é homem nos teus braços, vivo;
«Morto, teu filho será Deus na Cruz.
«Em teus braços deseja-lo cativo,
«Ou morto e Deus, jorrando sangue a flux,
«E a toda a angústia dando um lenitivo
«E a toda a escuridão perpétua luz?»
Que respondera, em lagrimoso anseio,
Cravado o olhar nos astros sempiternos,
A mãe de Cristo unindo o filho ao seio?
Desprenderia de seus braços ternos
0 filho amado? Talvez não! ... Dizei-o,
Dizei-o vós ó corações maternos! ...
domingo, 22 de julho de 2007
MATER
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