Fechei-me dentro de muros
Onde onde o meu corpo não cabia
Contente de ser prisioneira
Do cárcere que eu transcendia.
E fui no vento que tudo
Tudo o que havia varria,
Contente de ser mais veloz
Que o vento que me impelia.
Fiquei suspensa dos ramos
Onde os meus cabelos prendiam
Contente de ser o destinatário
da árvore em que me fundia.
E dei-me como leito ás águas
Dos sonhos que me transcorriam
Contente de ser curso
Da água em que me esvaía.
Poesias completas / Natália correia
sábado, 1 de dezembro de 2007
Superação
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