Alerta estão. Alerta, tota a gente
Batalhou, num desvairo, até ao fim.
Cruzam-se as balas no ar - ninguém as sente:
Ferve a glória nos toques de clarim!
Às vagas, contra nós, continuamente,
Cresce a nova-moirama, infecta e ruim.
- Rapazes, fogo! Pelo Rei e em frente!
Eu já tombei, não pensem mais em mim...
A nossa fé, com sangue, não se esgota.
Quem não tem consciência da derrota,
Nunca é vencido, é sempre vencedor!
Sagrada a Geração que assim se bate!
Já viu romper a aurora do Resgate:
O Sol de Ourique não se torna a pôr!
[Obras do Conde de Monsaraz]
sábado, 1 de dezembro de 2007
DA SAUDADE E DO AMOR
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