Naquelas ruas por onde
a cidade mais se esconde
como que envolve os encantos
dos dias de romaria
das Senhoras da Agonia
que secam os nossos prantos.
E nas flores d’uma sacada
na roupa branca lavada
é que a alma se nos prende,
e num simples candeeiro
é a luz do mundo inteiro
que em nossa alma se acende.
Uma cidade sem tempo
pintada como um lamento
sobre o mar de uma janela
desabrochou em amores,
ficou guardada nas cores
A cantar numa aguarela.
sábado, 1 de dezembro de 2007
AGUARELA
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