«- Nem isso mesmo me responde o Mar!
Meu seio inquieto é um sepulcro enorme;
e muita vida aqui tranquila dorme
um sono que ninguém pode acordar.»
E o Mar, aquele monstro rude e informe,
pronto a tudo ruir, tudo tragar,
vem em estrofes dulcíssimas compor-me
a sua história longa de contar.
Sobre as ondas, há lutas, há destroços,
naufrágios, tempestades e escarcéus!...
O fundo é cripta imensa, cheia de ossos!
E por sobre esta luta tão renhida,
flâmulas, galhardetes e troféus!...
Rude Mar, és o símbolo da Vida!
OBS: Cristóvão Aires, natural de Ribandar, Goa era cunhado de Maria Amália Vaz de Carvalho
Cristóvão Aires teve uma filha Cândida Aires (1875/76-1964), sobrinha de Maria Amália Vaz de Carvalho que também se dedicou ás letras.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Cinzas ao Vento
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