Fiel ao sangue, nossa irmã germana,
chora Olivença as suas horas más
junto do rio que tornou atrás,
quando soou a trompa castelhana.
Ó Casa de Antre Tejo-e-Guadiana,
lembra-te dela que entre ferros jaz!
Não a dobrou a guerra nem a paz,
- fiel ao sangue, o sangue a ti a irmana!
E todo aquele em quem ainda viva
o ardor da Raça e a voz que nele anseia,
se for p'ra além da raia alguma vez,
é Olivença, nossa irmã cativa
lá onde com surpresa a gente alheia
oiça dizer adeus em português!
[Epopeia da Planície]
sábado, 1 de dezembro de 2007
A OLIVENÇA, A PERDIDA
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