I
Ínfimo e gigante,
O Infante,
fita
o instante
Premonitório
Da onda que se alonga
No horizonte
Do promontório...
Seu instinto
Ainda nos obriga,
Por sermos os mais velhos
Dos mais novos,
A ter caravelas
Por conselhos
E a caminhar
À frentre dos outros povos.
De mãos juntas,
De mãos postas,
Somos nós que fazemos as perguntas,
Somos nós que daremos as respostas.
II
Por estarmos sós
É que sabemos
A quantos nós
De nós distamos.
Por nada termos
Mais desejamos
E com o que sofremos
Inventamos.
A quem nos despreza
Não desprezamos
Dizemos reza!
E rezamos
A quem nos quer mal
Nada dizemos.
Mas no silêncio que fazemos
Falamos de Portugal.
A quem nos entende
Servimos.
Ensinando que Portugal
Não se vende
E que a Pátria se aprende
Só quando a cumprimos.
Ínfimo e gigante,
O Infante,
fita
o instante
Premonitório
Da onda que se alonga
No horizonte
Do promontório...
Seu instinto
Ainda nos obriga,
Por sermos os mais velhos
Dos mais novos,
A ter caravelas
Por conselhos
E a caminhar
À frentre dos outros povos.
De mãos juntas,
De mãos postas,
Somos nós que fazemos as perguntas,
Somos nós que daremos as respostas.
II
Por estarmos sós
É que sabemos
A quantos nós
De nós distamos.
Por nada termos
Mais desejamos
E com o que sofremos
Inventamos.
A quem nos despreza
Não desprezamos
Dizemos reza!
E rezamos
A quem nos quer mal
Nada dizemos.
Mas no silêncio que fazemos
Falamos de Portugal.
A quem nos entende
Servimos.
Ensinando que Portugal
Não se vende
E que a Pátria se aprende
Só quando a cumprimos.
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