sábado, 1 de dezembro de 2007

POEMA DA MALTA DAS NAUS

Dos teus, ó Porto, antigos horizontes
Apenas se descobrem os indícios
Porque até dos penhascos nos resquícios
Se estendem ruas, se sustentam pontes

Novos Cais, novas Praças, novas Fontes
Torres, Templos, Palácios, Frontespícios,
Te dão tanta extensão que os precipícios
Já são cidade e deixam de ser montes

Cada vez cresces mais: Oh sempre claro
Te assista o Céu, e tenha decretada
Duração que resista ao tempo avaro

E será imortal, se mensurada
A vires pelo nome de Preclaro
Teu fundador, segundo o Ilustre Almada

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