sábado, 1 de dezembro de 2007

Ó Mocidade, de culpas inocentes

Ó Mocidade, de culpas inocentes,
Mocidade que passas, transviada
Na esteira da bandeira hoje existente
Que simboliza a Pátria atraiçoada.

Ó Mocidade, ó Mocidade ardente,
Alto! faz alto! É outra a tua estrada...
Outro o rumo do límpido oriente
Pra onde deves ser encaminhada.

Ouve as minhas palavras! E que a glória
Dos feitos imortais da nossa História
Teus passos guie, em marcha triunfal!

A República exiu duma traição,
Pra sujeitar a indigna escravidão
A alma senhoril de Portugal!

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