Perante o monumento
Aos combatentes mortos do Ultramar,
Perfilo-me um momento
E canto: “Heróis do mar…”
Cada um é um herói
Ao enfrentar a morte
Pela pátria que foi,
Leal e forte.
Morreram? Quem é grato
Ao sangue derramado
Na emboscada no mato
Plo peito de soldado?
Não fosse o monumento
(Quem soube erguê-lo à vida?),
Nomes, iam no vento
Da memória perdida.
Vamos bradar: — Presentes!
Presentes neste chão
(— Meu coração, não sentes
Alar-se o coração?).
Presentes na saudade
E presentes na História.
Aqui, a eternidade!
Aqui, a glória!
04Mar2006
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
PRESENTES! - Para José Ângelo Lobo do Amaral
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário