Luanda !, se agora n o te reconheço
na minha velhice, em tua mocidade,
porque sou eu, que me desconheço,
porque me perdi no tempo e na idade.
Ainda encontro, em minha própria saudade,
recordações, de que jamais esqueço !,
daquele pôr do sol, com que me aqueço !,
como o vimos na nossa mocidade.
Luanda !, onde, há muito tempo!, um tempo vivi,
mesmo quando, por esse mundo fora,
de ti me afastei e de ti me perdi,
a tua terra vermelha existe e mora
dentro da minha alma, e, dentro de ti,
quero jazer, quando me for embora ....
Luanda, 06 de Outubro de 2003
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Luanda
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário