Caro Rodrigo:
Se insisto na correspondência,
Arrisco-me a perder o amigo.
Peço-te paciência!
Mas quero confessar com que emoção
Folheei esse fogo, febre, fé
Que a Fátima te fez voar a inspiração,
Com sacrifício do cigarro e do café.
Diante do teu livro, ajoelhei:
Pus-me a rezá-lo como a um rosário.
E, quando terminei,
Floriam rosas pelo Santuário.
Hoje, a tua alma jaz
Aos pés de Nossa Senhora:
Recebes o seu Sol como uma paz,
Plo tempo que não tem ano nem hora.
Deixa-te estar aí, esquece os males da terra.
Tua presença, aqui, nunca é esquecida.
Os teus livros és tu que se descerra.
Lê-los, é ver-te em vida.
22Fev2006
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
NOVO POSTAL A RODRIGO EMÍLIO
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