Irmãos!
Não estive nas câmaras de gás,
Nem vi o arame dos campos de concentração.
Fui talvez o último que cheguei,
Mas cheguei.
Não vim para banquetes,
Pois nesta hora desfraldada
Só há choros e lutos,
E esperanças, ainda esperanças,
Numa futura caminhada.
Irmãos!
Nós somos talvez dum mundo novo
E teremos de construir o mundo novo.
Eu sou talvez o último que cheguei
Para os dias do futuro.
Fonte: Jornal de Poesia
sábado, 5 de janeiro de 2008
Caminhada
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário