sexta-feira, 10 de abril de 2009

CAIXA DE COSTURA

Nunca compreendi
a caixa de costura.
Testemunha muda
de tardes e gerações,
poder feminino
sobre o útil, no fundo
dos carrinhos e dos dedais
devia haver
a esperança.

Pedro Mexia, “Duplo Império”, edição de autor, Lisboa, 1999

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