quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Se a minha terra é de cor!...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Soneto de um talento
Nasci, cresci, mas não sou dono de mim
Conheço lugares, conheço pessoas, mas não sei quem sou
Perco-me mais em mim do que em lugares distantes
Fico só, mesmo rodeado de minhas "amigas" personalidades
Já ouvi dizer que sou grande e que posso ser feliz
Li diversos textos que me entusiasmam a crescer
Mas a crueldade com que me esponho diante do espelho
É maior que o maior de meus zelos por mim mesmo
E nessa infelicidade dura e crua da vida
Que mastigo devagar enquanto observo a felicidade alheia
Respiro e transpiro pudor por libertar-me
Assim, visto-me de outros "eus" para satisfazer ao mundo
E tranco minha melhor roupa dentro do armário de meu ego
Para não mostrar ao mundo todo meu talento e ser feliz uma vez ao menos
Alma viva
Se a noite tem magia?
O pensador
Foi membro fundador da União de Escritores Angolanos e da UNAP (União Nacional dos Artistas Plásticos).
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
PARAÍSO
terça-feira, 20 de outubro de 2009
WE CAN - Nós podemos -
Los Hermanos
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Ler
domingo, 18 de outubro de 2009
REGRESSO
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Negra!
Janelas de Lisboa
Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.
Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar !
Com tanta janela aberta
Falta-me a luz e o ar.
Fonte: Blogue "Atrás da Lente" - post de 08Out2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
CORES & PALAVRAS: CARTA DE UM CONTRATADO
CORES & PALAVRAS: CARTA DE UM CONTRATADO
Cantar de Emigração
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Partitura do Hino Monárquico Português
Letra do Hino da Carta - Hino Monárquico (1834-1911)
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