Silêncio, novos velhos do Restelo:
Aves canoras, fúteis e agoirentas,
Licenciadas bichas e proxenetas,
Juízes, “psis” e filólogos de grelo.
Intelectos estáticos ou babuínos,
Provedores do cotão umbilical.
Ignorantes que o idioma se quer tal
Qual fibrosa frescura de citrinos.
É tempo de traçar novos destinos.
Fazer que o imenso mar profundo,
Todos nos una sob a mesma bandeira:
A Língua; é de todos os caminhos,
O único que afirmará no Mundo,
A pátria luso-afro-brasileira.
sábado, 5 de abril de 2008
Língua Pátria de Muitas Pátrias
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
E direi aqui, o que lá disse, sobre este poema.
Tudo o que fazemos é pouco, e porque há sempre alguém que resiste, todas as artes não são demais para reinventar…
por isso a poesia é urgente, por isso a arte é necessária como o trigo, o vento, a água...
Um sorriso solidário amigo Luis Eusébio, por este poema carregado da forma da palavra.
PS: Caro Rui Moio, felizmente, ainda há quem aprecie as coisas belas.
Enviar um comentário