aquela negra, de enxada em punho,
lutando pela minha fome;
aquela preta que jorra suores na minha sede;
e que vai de lenha à cabeça
porque o frio me consome;
aquela negra pobre, sem nada,
que vende os panos para me vestir,
que chora nas ruas o meu nome,
aquela negra é minha mãe
Jorge Macedo (1941-2009)
Fonte. Blogue "Angola: os poetas", post de 31Jan2009
domingo, 26 de março de 2017
Aquela negra
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