via nonas by nonas on 12/14/09
(Em memória e louvor do Tenente-Coronel
MAGGIOLO DE GOUVEIA e de mais sessenta
PORTUGUESES, fuzilados em TIMOR pelos
facínoras comunistas da Fretilin)
MAGGIOLO DE GOUVEIA e de mais sessenta
PORTUGUESES, fuzilados em TIMOR pelos
facínoras comunistas da Fretilin)
Para o Pedro Rocha, a quem este poema e
respectivo autor tantíssimo devem...
Tu viste, do céu?...
Assististe, Senhor,
à chacina de Ailéu
(algures, em Timor)?!...
Viste a morte cruenta
e sangrenta
— tal como aquela que se dá às rezes... —
que sofreram 50 ou 60
Portugueses?!...
Viste como esses perseguidos
se persignaram, em português,
por môr de Dili
— e à hora da morte, unidos,
ali ajoelharam,
uma última vez
diante de Ti?...
E viste, viste também
(à flor da ilha que lhes foi berço
e lhes foi cova duradoura),
como todos, em côro, rezaram o terço
a Tua Santa Mãe,
Nossa Senhora?!...
Não deixaste sequer de reparar
que, mal a oração final
por ali se pronuncia —
eles, todos, em coral,
desataram a cantar
ao Coração Virginal
de Maria!...
Assististe, Senhor,
à chacina de Ailéu
(algures, em Timor)?!...
Viste a morte cruenta
e sangrenta
— tal como aquela que se dá às rezes... —
que sofreram 50 ou 60
Portugueses?!...
Viste como esses perseguidos
se persignaram, em português,
por môr de Dili
— e à hora da morte, unidos,
ali ajoelharam,
uma última vez
diante de Ti?...
E viste, viste também
(à flor da ilha que lhes foi berço
e lhes foi cova duradoura),
como todos, em côro, rezaram o terço
a Tua Santa Mãe,
Nossa Senhora?!...
Não deixaste sequer de reparar
que, mal a oração final
por ali se pronuncia —
eles, todos, em coral,
desataram a cantar
ao Coração Virginal
de Maria!...
... ... ...
Finalmente,
puseram-se de pé.
E à frente
de tão nobre gente,
há então quem dê
um último e ardente
testemunho de fé.
É o Tenente-Coronel
MAGGIOLO DE GOUVEIA
— que não cura de salvar a pele,
mas a epopeia!
Em nome de todos, disse isto,
Senhor!,
às fardas cruéis
que os iam matar:
«Morremos por CRISTO
e por TIMOR.
Podeis
disparar».
Rodrigo Emílio
In Poemas de Braço ao Alto, págs. 98/99.
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