Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
1 comentário:
Poema brilhante que espelha bem o sentimento de identidade nacional de todo aquele que sendo da etnia branca se sinta moçambicano, angolano, guineense, santomense... e isto porque a pessoa de etnia branca se identifica com a sua terra, que muitas vezes, lhe é própria, há quatro, cinco e muitas mais gerações...
Também no poema "Angolano" de Neves e Sousa se expressa um sentimento semelhante a este.
Ver: http://sentirsentidos.blogspot.com/2007/07/angolano.html
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