Chega num eco
vindo dos sonhos
que não conhecem barreiras
nem limites...
Chega num murmúrio de amor,
Que arde, que ferve de dor,
Chega num gemido, num rasto de alegria
Que corre nas veias,
Que grita na alma,
Que tece teias
de paixão,
de sentimento,
de ilusão..
Chega uma voz
(no silêncio de palavras escritas)
Ou quem sabe um eco,
um simples murmúrio,
ou até um gemido
sumido,
quase desaparecido
que assalta a consciência
Que enche de sentido o sentido da existência
E que faz inalar a verdadeira fragrância
desse sentimento feito de felicidade e dor
A que alguém concedeu o nome de Amor...
Pombal, 05 de Fevereiro de 2002