Não nasci do teu ventre
mas amei-te em cada Primavera
Com a exuberância de semente...
Não nasci do teu ventre
mas foi em ti que sepultei
as minhas saudades
e sofri as tempestades
de flor transplantada
prematuramente...
Não nasci do teu ventre
mas bebi o teu sortilégio
em noites de poesia
transparente...
Não nasci do teu ventre
mas foi á tua sombra
que fecundei rebentos novos
e abri os braços
para um destino transcendente...
Angola,
não serás a terra do meu berço
mas és a terra do meu ventre!
Fonte: Blogue "O Lupango da Jinha" - post de 09Mai2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Angola
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