Solta a tua voz, não tenhas medo
Não cultives a flor da solidão.
Tens vontade tão firme, qual rochedo
Na chama que te aquece o coração.
Tens em ti força p’ra mover montanhas
Grita aos quatro ventos, a poesia.
Em tua alma, as belezas são tamanhas
Como o sol que renasce dia a dia.
São de vidro as paredes da cadeia,
Correntes que te prendem, mera teia
Onde algemas ideias, com receio
Da incompreensão que encontras de permeio
Olha que não há eco sem barreiras.
Audácia te proteja além fronteiras.
É hora de quebrares esse mutismo.
Só em ti, no medo, está o abismo.
É mero sulco, o fosso que te isola
O herói, não se rende, nem se imola.
Faz de espelho, reflecte a lua
A esperança que te é peculiar
A luz que tens no peito e não é tua
Que outro espelho, essa luz vá encontrar
E outro, e outro, sempre, sem parar
E o mundo inteiro hás-de iluminar.
Fonte: Gente do meu Tempo
domingo, 8 de março de 2009
ESCUTA
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