Senhor Alferes,
p'ra que serve
esta espingarda?
Eu não tenho ódio
não me obriguem
a matar.
Senhor Alferes
mas que mata tão cerrada?
è ainda bem de dia
e não consigo enxergar.
Senhor Alferes
p'ra que serve
esta granada?
O meu braço é forte
mas não a quero
lançar.
Fonte: Livro "O Salazar nunca mais morre - Cartas de África em tempos de guerra e amor" de Manuel Beça Múrias, Pág. 60
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