São de granito as pedras de Marvão,
mas, ainda mais, são páginas de História.
Houve sangue, houve dor mas houve glória
neste castelo há séculos cristão.
Esta glória é de todos, da Nação
que a mereceu e a guarda na memória.
Foi muito caro o preço da vitória,
quantas vezes a fome em vez de pão.
Castelo de Marvão, águia-real,
asas abertas sobre Portugal
pousada no granito da montanha.
Em torno a mata, as silvas, os penedos;
em baixo o rio, a várzea, os arvoredos,
e ao longe a Estremadura, a velha Espanha.
Fonte: Obras Completas de Fernanda de Castro - Poesia II, pág 185
sábado, 27 de dezembro de 2008
Marvão
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