domingo, 10 de agosto de 2008

SONHANDO

Prometi a mim não escrever
Mais alguma poesia,
Mas do Luso quero dizer
O que há muito não dizia.

No rio Luena ao entardecer,
Sonhando com os jardins e o Ferrovia,
Sinto muita pena de perder
A cidade do Luso onde vivia.

Sonho com as flores do Moxico,
Com loengos, papaias e mamão
E as camangas me deixam rico.

Sonho com a estrada do Benfica à missão.
È um sonho mas não acredito
Que seja apenas uma recordação!

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