Andam aves agoirentas
Quase a rasarem o chão,
Nunca dizendo que sim,
Dizendo sempre que não.
Mas não tenho mão em mim.
Que importa a voz da razão?
E vou sempre ter contigo
Por mais que digam que não
Os presságios do destino
Ao pé de ti nada são.
Rendição sem condições
Eis a minha rendição.
Mais febris e mais violentas
São as horas da paixão
Quanto maiores as tormentas
Que andaram no coração.
Nos teus olhos há clarões
Da luz que os desejos dão.
E das aves agoirentas
Ficam penas pelo chão.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Aves Agoirentas
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário