Para o Jorge Cid Proença
Senhor Dom Vasco da Gama!
Pelo arco de granito onde tu estás
Passei reverente e abismado
Olhando o futuro do passado!
Lembrei-me do Poeta que te adivinhou
E não te viu,
Mas que te pressentiu
Em mármore taqlhado.
Júlio Simão te desenhou
E fez.
Ontem e hoje,
Abandonado,
E triste
No descampado,
És o Arco do Triunfo português.
Fonte: Livro “Não Posso Dizer Adeus Às Armas” de Amândio César, págs. 28 e 29.
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