sábado, 6 de março de 2010

a alma viva

via pauta de poeta by Priscila Prado on 3/5/10
Quando
arranquei
todas as máscaras,
Restou-me a face
em carne viva

Quando arranquei
todos os trajes
Restou-me a carne
o pulso, o sangue
ossos expostos
arestas vivas

Quando arranquei toda a carne
Restou-me o passo,
o pensamento
avesso latejante:
a alma viva


(Priscila Prado, jan 2010)

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