Esta linguagem amara
do silêncio mordendo
o coração; o voo leve
da noite, e a navalha
da saudade cortando
a memória - como se
o parco murmúrio
do capim viesse comer
a atenção das armas;
ou como se o tempo
parado no abrigo,
por todos os lados
repartisse a lembrança
de nós próprios.
Mordemos o coração,
e vem o mover leve do silêncio
que nos vai colhendo;
murmuramos o SEU nome.
[O Corpo da Pátria - Antologia Poética da Guerra do Ultramar]
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
GANDEMBEL, NATAL 68
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