Quantas! Quantas horas lentas!
Passadas, vividas, perdidas,
Agarradas a uma esperança
Que continuam a esperar
A possiblidade duma partida
Esperada, adiada, arrastada.
Ali a equilibrar
Todo o peso dum dia,
Um dia de vazios,
Magoados, dilacerados
Na esprança de esperar
A possibilidade duma partida
Que não acaba de chegar.
Ao lado do asfalto,
Mesmo ali no empedrado,
No meio da multidão.
Na solidão das horas que passam,
Vi a vida passar
Num drama de esperar
De mais um dia que passa.
sábado, 6 de outubro de 2007
Esperar
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