Esta tábua velha…
É dum vermelho vivo
Pela primeira vez pintada à pistola
Com a cor do sangue da bandeira
E do vigor da resistência
Veio de África
Por sorte não ficou na estrada
Subiu ao convés do último navio
Não é de madeira tropical
É de tábuas e aglomerado
Foi embrulho dos restos de três gerações
De militares e governadores
Saiu-se bem
Não se esfrangalhou
No embrulho pregado à pressa
E não se estragou das chuvas de dois invernos
Foi bancada
Nela mediram-se resistências e tensões
Em África e no exílio
Mostrou força e engenho
Agora o resto da tábua
Que tanta História tem
Vai ser prateleira e estante
De recortes de notícias
Com três e 4 décadas de passado
Desde o tempo
Que de repente
Serviu de tábua de salvação
Dos restos de três gerações
Nota: Poema elaborado pelas 18h45 de 02 de Junho de 2008 no café Latina Real, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.
É dum vermelho vivo
Pela primeira vez pintada à pistola
Com a cor do sangue da bandeira
E do vigor da resistência
Veio de África
Por sorte não ficou na estrada
Subiu ao convés do último navio
Não é de madeira tropical
É de tábuas e aglomerado
Foi embrulho dos restos de três gerações
De militares e governadores
Saiu-se bem
Não se esfrangalhou
No embrulho pregado à pressa
E não se estragou das chuvas de dois invernos
Foi bancada
Nela mediram-se resistências e tensões
Em África e no exílio
Mostrou força e engenho
Agora o resto da tábua
Que tanta História tem
Vai ser prateleira e estante
De recortes de notícias
Com três e 4 décadas de passado
Desde o tempo
Que de repente
Serviu de tábua de salvação
Dos restos de três gerações
Nota: Poema elaborado pelas 18h45 de 02 de Junho de 2008 no café Latina Real, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.
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