O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato, do remédio
E nem dos impostos que paga.
Depende das decisões políticas.
O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.
Fonte: Grupo do Yahoo "Observatório Sociológico" - post de 16Out2008
ObservatorioSociologico@yahoogrupos.com.br
terça-feira, 14 de março de 2017
O analfabeto Político
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Os imprescindíveis
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Quem se defende porque lhe tiram o ar
Quem se defende porque lhe tiram o ar,
ao lhe apertar a garganta,
para este há um parágrafo
que diz: ele agiu em legitima defesa.
Mas, o mesmo parágrafo silencia
quando vocês se defendem porque lhes tiram o pão.
E, no entanto, morre quem não come
e quem não come o suficiente, morre lentamente.
Durante os anos todos em que morre,
não lhe e permitido se defender."
Fonte: Grupo do Yahoo Observatório Sociológico - mensagem de Edwiges Lima de 20Jan2009
sábado, 8 de março de 2008
Quiero ir con aquel a quien amo
Quiero ir con aquel a quien amo.
No quiero calcular lo que cuesta.
No quiero averiguar si es bueno.
No quiero saber si me ama.
Quiero ir con aquél a quien amo.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
ELOGIO DO REVOLUCIONÁRIO
Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.
Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
A comida desce mal e a sala se torna estreita.
Aonde vai há revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Primeiro levaram os negros
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht (1898-1956)
Fonte: Blogue Ciências Físicas e Naturais-EB 2.3 Correia Mateus - post de 10Agost02007